terça-feira, 13 de julho de 2010

amor abstracto


«lembro-me quando éramos pequeninos, e brincávamos com pequenos brinquedos inventados na hora, éramos felizes e éramos reis da pobreza. Durante aqueles anos, apaixonamo-nos pela compaixão de cada um, não havia uma única ponta de inveja ou ódio, o dinheiro era relativo.
Entrávamos pelo pântano a dentro, que havia lá perto, e ficávamos lá horas e horas, a brincar com a lama. chegávamos a casa como uma poça de água suja, a nossa roupa tinha saído branca e chegado preta, os nossos pais ralhavam connosco, mas... éramos felizes, não ligávamos, e no dia aseguir, voltávamos a repetir a brincadeira.
crescemos, e ambos ficámos maduros, eu mulher, e tu um grande homem.
desencontrámo-nos durante muitos anos, eu nunca mais te tinha visto.
eu era uma mulher comprometida, acabada de casar, tu eras um solteirão que tinha todas as mulheres á perna, e TOTALMENTE lindo.
encontrámo-nos nas festas da aldeia, a paixão foi tão forte que eu não aguentei, apartir daí marcávamos encontros no velho pântano, e eu entregava-me a cem por cento em teus braços.
hoje sinto, que desde sempre... te tornaste meu amante.»
(um excerto do livro q estou a escrever, dêem opiniões pfavor)

Sem comentários:

Enviar um comentário